
Talvez devesse ser esta a pergunta de todos os dias, mais, de todas as horas, para não dizer exageradamente, de todos os minutos.
Talvez devesse ser a pergunta primordial, a pergunta de sempre.
Se me perguntarem o porquê, poderei responder com um “e porque não?”, mas na verdade vou mais longe...
Ora pensem comigo…
A Urgência é algo que não pode ser adiado, no entanto sim, deveremos viver num misto, deverá haver um equilíbrio.
Para quê passar o tempo inteiro a pensar em qual a urgência agora se no minuto seguinte terei de pensar noutra urgência?
Obvio que não é a esse pensamento que me refiro, refiro-me à urgência que vai permanecendo em nós e à qual não damos prioridade, daí ser importante pensar de modo urgente, sendo activo e trazendo algo de novo à nossa e à vida dos outros.
No entanto, não bastando andarmos por aí, andando à deriva, podemos fazê-lo claro, mas só isso não basta. É importante uma diversidade de momentos, de oportunidades, de sentimentos, e viagens interiores e exteriores e quando fazemos uma viagem em que pensamos? Qual a urgência da mesma segundo o nosso “diagnostico” do Eu, podendo assim passar do saber qual a urgência para a acção da urgência.
O que é urgente dizer? O que é urgente fazer? O que é urgente pensar? O que é urgente representar? O que é urgente estudar? O que é urgente discutir? O que é urgente cantar? O que é urgente dançar? O que é urgente proporcionar? O que é urgente para mim, para ti, para nós? O que é urgente para o mundo? O que é urgente agora?
Para mim hoje era urgente escrever este texto