quarta-feira, 15 de agosto de 2007

BANAL…

Bem, sinto-me com vontade de, simplesmente, escrever…

Tenho um tema guardado, mas a minha cabeça não está já “pronta” para dele falar, aliás o texto não está pronto =S.

Apetecia-me falar de nada, deitar conversa fora, rir a gargalhada…, deixar passar tempo…

Mas também me apetece escrever…

Encontro-me em frente ao computador, a ouvir quadrilha e a teclar com uns amigos, mas, parece que me sinto incompleta…

A razão? Não a sei, ou talvez, como digo, ande a pairar no meu inconsciente…

Acho que hoje estou num daqueles dias em que tudo é vago, não há certezas; há liberdade de pensamento, de ideias, de viver, há vontade, há sorrisos para oferecer, e oferece-los a quem? A um ecrã? Quem sabe…=)

Hum…que mais há a dizer?

Ui, tanta coisa…

Deixo-vos este texto “banal” para que possa despertar em vos o pensamento naquilo que para nós se torna banal, pensar naquilo que é banal e ao qual damos extrema importância…

Na verdade deixo-o aqui para …

Para o que quiserem…=D

Boa noite

soni d’oro

terça-feira, 7 de agosto de 2007

DÚVIDA

- “a dúvida, por hábito, é defeito; a dúvida, por principio, é qualidade.”-

Dúvida é algo que perturba e que, quando existe, percorre todo o nosso corpo, invade-nos por completo.

Invade o nosso pensamento de tal modo que em nada mais pensamos e de nada mais queremos saber, de modo que a solução começa, cada vez mais, a parecer impossível de ser encontrada.

Sentimos que não podemos deixar de pensar nela porque se não poderemos enganar-nos na sua resolução, como que se de um problema matemático se tratasse.

-Será ela boa ou má?

Acho que isso dependerá de pessoa para pessoa, dependerá de vida para vida, de momento para momento…

E no fim, basta pararmos e pensarmos, tentarmos imaginar que o problema não é nosso, assim pode tornar-se mais fácil…

-Mas e quando tal não é possível?

Não sei, talvez nos reste seguir em frente conscientes de que errar é humano, e de que é sempre possível.

“São emoções que dão vida a saudade que trago”

Saudade é uma palavra bem portuguesa que abala o coração e por vezes o despedaça em bocadinhos muito miudinhos…

“a palavra saudade é porventura o mais doce, expressivo e delicado termo da nossa língua”

“amor e ausência são os pais da Saudade”

Existem diversos tipos de saudade, e acho que a pior é aquela saudade que não da para matar, e que cresce sem parar até que forma uma grande bola que por mais que queiramos apagar, perdura sempre em nós, nem que seja num pensamento de lembrança minúscula.

Tenho tanta saudade…

Saudade de ser criança, sorrir de tudo e ser muito, muito curiosa;

Saudade de brincar;

Saudade de chorar e ser algo normal;

Saudade de fazer diabruras;

Saudade de cantar e não importar se é afinado ou não;

Saudade de um bom dia com alegria;

Saudade de ajudar;

Saudade de amar;

Saudade de um chá quente com torradinhas;

Saudade de noites sem dormir;

Saudade de sonhar;

Saudade do que nem pude ver;

Saudade de ti e de mim;

Saudade de todos e de nenhuns;

Saudade de aventura e silencio;

Saudade de companhia e solidão;

Saudade de saber o que quero e parecer não haver dúvidas;

Saudade de pensar que posso tudo;

Saudade de ter paciência, quase, sem limites;

Saudade de amar todos, vendo o seu mais belo interior;

Saudade de convivas e voluntariado;

Saudade dos amigos e daqueles conhecidos;

Saudade de acreditar nas estrelas cadentes;

Saudade do que não existiu;

Saudade…

Saudade de sentir uma esperança que não acaba NUNCA.

E no meio disto tudo, e algo mais, resta a esperança miudinha de não vir a ter saudade de ser feliz; de sorrir sem hora e local; de viver a vida; de conseguir acreditar, mesmo que muito me custe…

E tudo isto será saudade ou um inconsciente a assumir algo perdido?

Pois não sei, mas não se deixem abalar por imprevistos ou desencontros, eu sei, dói e dói, custa e mata um pouquinho…mas acreditem isso não quererá dizer que a batalha acaba, só quer dizer que agora o objectivo é ter mais objectivos e que é muito importante lutar com o triplo das forças…

Porque afinal o nosso objectivo é viver.

Ou não?

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

porquê?

Porquê?

Mais uma vez, cá estou eu dirigindo-me ao meu teclado.

É o segundo blog que crio, e, eu, sinto esta necessidade.

Crio este blog porque entretanto o outro desapareceu, fugiu, evaporou-se, não sei…

Por isso cá estou de novo.

Escrever ajuda-nos, mesmo que seja algo pessoal, com abreviaturas ou por vezes com alguns erros.

Escrever é a libertação da mente através de uma caneta, como cantar é libertar a mente com a voz, como dançar é uma libertação corporal e isto é algo que vicia e sacia.

Por existir esta liberdade que anseio e procuro é que decidi intitular o meu blog de “marioneta_persistente”, porque me sinto como uma marioneta, que embora seja persistente e tente e tente, não deixa de ser marioneta; porque sou comandada por mil e uma coisas, e porque há mil e uma coisas que me impedem de deixar de ser uma marioneta…

Claro que esta é uma visão de certo modo exagerada, porque, como é lógico, tenho vontade própria, tenho coisas que são minhas e que nem que venham mais de mil e uma coisas elas deixam de o ser, e de estar bem guardadas cá dentro; porque uma marioneta é comandada exteriormente mas não sentimentalmente, emocionalmente, mentalmente…

Por agora fico-me por aqui…

Agradeço desde já aos que iram acompanhar estes meus segundos primeiros passos.