quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PASSAGEM

Andamos pelo mundo, pelo nosso mundo, vagueamos pelo nosso EU à deriva.

Sentimos, pensamos, desprezamos, isolamo-nos, sentimo-nos divididos entre dentro e fora e simplesmente passamos.

E assim andamos por aí, tentando encontrar o centro do mundo, o centro de cada um de nós e seguimos compenetrados no nosso mundo.

Sentimos vontade de explodir, de gritar, de destruir, de uma liberdade não existente.

E chega o momento em que de tão transparentes sentimos uma necessidade de ser e deixar de olhar o mundo para passar a vê-lo…

Acordamos e percebemos que mais uma vez só passámos.


.29_out_2009.

sala vazia

sábado, 17 de outubro de 2009

E amor | Queres alguma coisa simples?

the gift_ok! do you want something simple?
[tradução]

"Ok! Queres alguma coisa simples?
Ok! Queres alguma coisa simples?
Ok! Queres alguma coisa simples?
Ok! Queres alguma coisa simples?
As notícias
Queres alguma coisa simples?
O look
Queres alguma coisa simples?
As cartas
Queres alguma coisa simples?
As piadas
Queres alguma coisa simples?
Os jogos
Queres alguma coisa simples?
As noites
Queres alguma coisa simples?
Os rapazes
Queres alguma coisa simples?
As raparigas
Queres alguma coisa simples?
As palavras
Queres alguma coisa simples?
Os amigos
Queres alguma coisa simples?
O resto
Queres alguma coisa simples?
E sexo
Queres alguma coisa simples?

Porque é que não consegues perceber
Como eu me sinto agora?
Porque é que não me consegues sentir
Porque é que não consegues perceber
Por favor abre a tua mão
Quando nao sabes como fazer...
Tu queres a minha vida
Mas acabas-te de dizer que não querias mais
Tudo isto é culpa minha
A vida bem passada
Eu não te consigo perceber mais, yeah
E eu não te consigo perceber mais...

Ok! Queres alguma coisa simples?
Ok! Queres alguma coisa simples?
Ok! Queres alguma coisa simples?
Ok! Queres alguma coisa simples?
Os filmes
Queres alguma coisa simples?
As canções
Queres alguma coisa simples?
E amor
Queres alguma coisa simples?
As bebidas
Queres alguma coisa simples?
Hard Pop
Queres alguma coisa simples?
Televisão
Queres alguma coisa simples?
O silêncio

Porque é que tu não podes decidir
Como eu me estou a sentir agora
O teu coração está a seguir o meu
Por este sacrifício
Não consegues ver as palavras
Não consegues ver as coisas
Mas eu não consigo continuar
Porque é que não encontras outro
Porque é que tudo parece uma catástrofe
Quando eu costumo cair
Eu nao te consigo perceber mais
E eu nao te consigo perceber mais

E tu choras
Mas o teu coração não chora
E tu estás sentado
Porque é que não consegues sentir, nao consegues ver
O que me está a acontecer
Todo o tempo pensado
Todo o amor que me deste
Que me deste
Eu não te consigo perceber
Porquê, porque é que isto está a acontecer
Porque é que não percebes que eu vendo mentiras
Sentada a uma mesa, porquÊ?
Porque é que queres a minha vida
Porque é que me queres a mim, yeah
E eu não te consigo perceber
Não te consigo perceber
Não consigo
Porque é que isto me está a acontecer a mim?
Porque é que isto está a acontecer?
Não consegues ver agora
Não consegues ver agora
Não consegues?
Eu não te consigo perceber
PorquÊ?
Porque é que isto nos aconteceu?

Esta musica é demasiado simples
Esta musica é damasiado simples
Esta musica..."


_ porque lá no fundos nós é que temos a mania de complicar.
mania ou necessidade de complicar as coisas, as pessoas, o que fazemos e o que não fazemos...
de complicar a vida...
só para vos lembrar da SIMPLICIDADE _

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

o que vai nesta cabeça 12.36h

A arte e o seu mundo, o que é e o que não é arte, aquilo que para mim é pode não ser para o observador ao meu lado. Um dilema ou uma liberdade inigualável, algo condicionado pelo mundo que conheço, por aquilo que vivo ou por aquilo que me deixo viver. Pausa. Observo o dito mundo real, e aqui, deparo-me com a questão daquilo que é real e não, daquilo que podemos tornar real e daquilo que sendo real transformamos ou podemos transformar em sonho, em utopia, em insólito, em algo que se desincorpora do real. Como que trocar os papeis, como se na verdade o que vivo não fosse a verdade em mim ou de mim. Como se esta linha ténue entre real/surreal se unisse e cria-se o hoje, o agora, o EU.

– ESADrefeitório.branco –
7.out.2009