terça-feira, 12 de abril de 2011

SINAIS [vermelho.amarelo.verde]

O que nos dizem os sinais, e o que deixam de dizer?
Ora bem, todos sabemos que o sinal vermelho não é bom, é para parar!

O amarelo é uma espécie de meio-termo, um… vai – não vai.

Quanto ao verde é livre! É sóoooooo avançar uhuh!

[pausa]

E se vos disser que nem sempre é tudo assim tão limpo, simples e directo?

[pausa]

Começamos o caminho e damos de caras com o verde, felizes, avançamos sem medo e arrasamos tudo, somos capazes, somos grandes…

e se está verde é porque podemos avançar =D

Nesta liberdade, de um verde, sem nos apercebermos pode aparecer um vermelho ou um amarelo, e o que é melhor?

Talvez responda:

Oh, o amarelo é melhor, sempre tem os dois lados. Podes sempre continuar…

Mas…
Já pensaram que o amarelo se pode tornar amargo e mais doloroso que um vermelho?

[pausa]

Pois quando é um vermelho, é STOP e pronto, paramos, acalmamos e por vezes repensamos toda a liberdade do verde. Assim podemos de seguida dar-lhe outro valor, vê-lo de outra maneira, vivê-lo de um modo diferente e único.

Então… em que ficamos?

Acho que em lado nenhum e ao mesmo tempo em todos os lados.

Cada um tem o seu encanto e cada um o seu desencanto, o que lhes dá todo o interesse e que ao mesmo tempo nos leva a ter de, em vez de olhar… ver e ver de novo, ir com calma e mesmo sem estar pronto estar disponível para receber tanto um vermelho como um amarelo, e depois quem sabe o verde voltará…

E ele terá em nós um outro impacto…

E aqui podemos nós decidir,

deixar fluir,

deixarmo-nos inundar…

deixar “à sorte” qual o nosso próximo sinal…

pode demorar, pode vir quando não esperamos, pode estar sempre a mudar…

pode…

[sussurrando]

Mas verdade ou não, que vamos cá estar para o receber?

Um comentário:

Lili Nabais disse...

Vamos pois! Vamos estar sempre cá para o receber :)