segunda-feira, 30 de maio de 2011

São coisas










Tenho a cabeça a mil…

Parece parvo dizê-lo porque ao mesmo tempo sinto-me leve, sinto-me livre, limpa… em paz.

Nunca pensei pensar isto… mas se morresse hoje, agora mesmo, acho que morria plena, morreria eu, talvez sem saber ainda quem sou, sem ter conhecido o que queria, mas sentindo de certo este abraço caloroso que me dão, que me Dás e senti-lo é…

Não ter palavras para explica-lo e ter de ir ao mais eu, ao lado do instinto, sentir tudo isto [sendo tudo isto o que for].

A verdade é que é algo que posso não saber explicar, mas tenho-o cá dentro e tê-lo é indescritível por palavras, então surge em pensamento fazer algo sobre isto mesmo, esta essência, esta vida, este sentir que não se explica, que não se vive assim porque sim…

Mas este estar, este ser e sentir que está por si só, sem precisar de explicações, então porque não falar dele do melhor modo que sei… a arte

Afinal para que serve ela?
para quem não sabe… a arte vai-nos falando

E nós podemos ir ouvindo e deixando-nos levar…

E nisto poderá surgir a dúvida da crença num Deus, no “meu” Deus, mas como é possível surgir?

Ele já está implícito, pelo menos na minha vida está.

2 comentários:

Joana disse...

Amo-te minha amiga, por seres tu, por seres "eu". bjo e abracinho

Funny disse...

Ouvir, neste caso ler, isto de alguém para mim diz tudo o que preciso de saber sobre essa pessoa:

"se morresse hoje, agora mesmo, acho que morria plena"