sexta-feira, 17 de setembro de 2010

[dá tu o titulo]


Começo agora algo novo, todos os dias o faço.
Todos os dias começo algo novo, assim o tento…
Ir à procura, fugir do comodismo e ir, ter liberdade para fugir e coragem para partir… e tudo parece fácil, tudo assim o parece quando ainda permanecemos numa teoria que de prática nada tem, é um relembrar, uma pesquisa constante que desabrocha na lembrança do passado que se encontra com a vida que existe hoje em nós…
Mais uma vez paro sem deixar o movimento de lado, sem deixar que eu própria pare e escrevo desenfreadamente tentando encontrar ligações, sentidos, enredos, tentando magicamente criar, ser eu, encontrar-me, perder-me e ir de encontro ao resto do mundo, questioná-lo e deixar que este mesmo mundo me questione, permitir que caminhemos juntos, não lado a lado e sempre de mãos dadas, não[!], mas caminhar juntos acreditando naquilo que sou, naquilo que somos, em tudo aquilo que podemos vir a ser, acreditando que juntos iremos mais além, acreditando que esta entrega nos leve a voar e caminhar por raios de sol, permitir a iluminação de tudo quanto me rodeia…
Mas por vezes chega , sem saber como, sem o sentir, sem saber como o sentir, como o dizer ou explicar, como o viver, simplesmente sem eu saber, chega de mancinho, a chuva num dia de sol.

Um comentário:

Pe. Ricardo disse...

Chamo-lhe: a luz por entre as sombras.
É como essa chuva num dia de sol. Deixa chover: como a água que desce do céu não volta para lá sem fazer o seu trabalho, assim a palavra de Deus não volta para Ele sem ter dado fruto.
A terra seca nunca dá fruto. A chuva faz-nos sacudir o pó dos olhos que não nos deixa ver bem.
"Estendo para Vós as minhas mãos: como terra sem água, a minha alma tem sede de Vós, Senhor" salmo 142(143)